29 de maio de 2009

Merdas escolares

Depois de comemorar o dia do nerd apropriadamente, assistindo De Volta Para o Futuro, comendo coisas gordas e navegando 18 horas seguidas pela internet, sem ao menos ligar o fuckin' Playstation, voltemos, pois, à merda.
Isso mermo, hoje falaremos de merda; ou bosta, barroso, cocô, fezes, titica, tolete, marrom, chocolate - a escolha é do freguês.


Precisa falar alguma coisa?
Geeeente do céu, hoje eu tava lembrando de um dia na minha folclórica escola antiga, localizada na Casablanca brasileira no Sacomã, em que eu tava precisando MUITO soltar aquele barrão gostoso. Mas maaaano, aquele banheiro fedia pra caralho e eu não tava a fim de encostar minha bunda naquela fétida privada. Hoje, imagino que nem as amáveis bactérias estomacais de meus coleguinhas conseguiam permanecer naquela merda toda. Foram pra merenda da escola.
Bom, como minhas tripas não suportariam por muito tempo a pressão causada por dois quilos de bosta, já estava tentando me consolar que era melhor uma infecção do que sair todo cagado e ser zoado para sempre por meus amiguinhos e refutar a possibilidade de beijar uma menina nos próximos doze séculos.
Porém, não havia papel higiênico naquela latrina suburbana...
...
...
O desespero tomou conta de todo o meu corpo. Pensei, 'caralho, eu não comi tanto pra encher meu intestino de barro' e praguejei a todas as divindades conhecidas, de Ash Ketchum a Wilson.
'Vou fazer o possível para me tapar até chegar em casa; vou me sentar na cadeira o máximo de tempo possível e ir todo me segurando para lá'. Minha casa ficava a uns dez minutos andando.
Fiz isso e, felizmente, não me caguei no meio da rua nem na frente dos meus amiguinhos. Porém, chegando em casa, descobri a capacidade de compressão que o material fecal pode atingir.
E foi uma das melhores sensações da minha vida, superada anos depois.
E o pior é que eu pensava que, saindo da merda do Sacomã, eu iria encontrar banheiros limpos, cheirosos e lustrosos. Daí, chego à simpática e acolhedora PUConha e percebo que mesmo se pagando bastante, banheiros em escolas são sempre os mesmo pântanos fétidos, chafurdando em bosta.
Quem nunca passou por isso na escola? No meio da rua? Na merda do metrô? Viajando para a praia e parado no trânsito - e vendo o fdp do cachorro saindo e soltando aquele tolete verde...
Eu quero ver como que vai ser cagar no JUCA! Obina nos acuda!

PS: Eu vou ali... e já volto.;p

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